terça-feira, 24 de janeiro de 2017

The Yellow Birds: crítica da Us Weekly

Sundance 2017: Jennifer Aniston entrega ‘coração e alma’ no desagradável Épico de Guerra ‘The Yellow Birds’


2,5 estrelas (de 4)

Em 11 de fevereiro, Jennifer Aniston completará 48 anos. Ela está a quase 13 anos afastada de seu último episódio de Friends. Ela não interpretou uma protagonista em comédia romântica desde 2012.
Então talvez seja hora de começar a levá-la a sério como uma atriz dramática.
Em seu último admirável passo na outra direção, a atriz é uma mãe angustiada no épico guerra-é-um-inferno The Yellow Birds. O filme, adaptado do romance de 2012, é uma peça desconcertante do cinema indie que muitas vezes definha na tela. Aniston sozinha entrega coração e alma ao filme. The Yellow Birds estreou no Sundance Film Festival dia 21 de janeiro.
Outra surpresa sobre o papel: é de coadjuvante. O drama, baseado no romance de 2012, gira em torno da amizade de dois jovens soldados do exército. Brandon Bartle (Alden Ehrenreich) se carrega com um estilo sabe tudo; Daniel Murphy (Tye Sheridan) é rude e introvertido. As nuances dos personagens são inexistentes então o público deve confiar que há um laço, apesar de sua desinteressante conversa-fiada.
Pouco antes de os meninos serem enviados para o Iraque no início dos anos 2000, a mãe de Daniel, Maureen (Aniston), visita o campo de base para um grande e feliz jantar em grupo. Sentindo as diferenças de personalidade, ela leva Brandon de lado e diz para ele fazer uma promessa a ela. Por favor, proteja meu filho, ela diz. E se alguma coisa acontecer com ele, eu quero que seja você quem me dará a notícia. Ele concorda. Talvez Aniston não seja a primeira escolha para interpretar uma mamãe texana (completa com traço sulista!), mas ela sabiamente não exagera.
A próxima vez que Aniston aparece na tela, há um salto temporal na narrativa. Daniel está desaparecido por três semanas. E, no entanto, ela acabou de receber uma carta dele. Como isso pode ser? E por que as autoridades não lhe dão informações viáveis? Estes são os fios soltos de um mistério intrigante. O paradeiro é arrastado para fora em uma estrutura não-linear para a próxima hora — mesmo que, a julgar pelo tom sombrio do filme e um meditativo curso, é óbvio que o filho de Maureen não está se atualizando em antigos episódios de Lost. Em vez disso, esta trama central é iniciada para mostrar os horrores da guerra.
Em cenas que poderiam ter sido pegas de qualquer filme de guerra, os homens atiram uns nos outros e derramam seu sangue e tripas enquanto tentam matar o inimigo. Um comandante (Jack Huston) mostras as casas como um vilão descoberto. As sequências não são implacáveis ​​tanto quanto são repetitivas. Seja lá qual é a declaração que o diretor Alexandre Moors está tentando fazer aqui, chega com pouco impacto.
Esta crítica não pretende ser uma declaração cavalheiresca sobre o que aconteceu no exterior. Mas, em 2017, uma linha de "dois soldados do Exército lutando com seus demônios emocionais em combate" é tão óbvia e simplista quanto "uma nação tenta se adaptar a uma nova administração presidencial". Temáticas semelhantes que variam de Sniper Americano a Guerra ao Terror que já cobriram esse material com mais agudeza.
[...]
O climático momento de Ehrenreich com Aniston próximo ao final não fecha o ciclo de todas as perguntas. Mas graças às habilidades desses atores, proporciona um peso de emoção. Isso terá que ser suficiente para um filme desagradável que não só deveria ter voado, deveria ter disparado.
Para ler a crítica no site original, clique aqui.

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