Deadline: Jennifer Aniston acende rumores de Oscar no TIFF

Jennifer Aniston - indicada ao Oscar? Melhor você acreditar depois da tumultuosa ovação em pé que ela recebeu no Teatro nesta segunda pelo seu filme que potencialmente vai mudar sua carreira, Cake, depois que os créditos rolaram. 

Sem maquiagem, apenas para cicatrizes e para desfigurar, Aniston provou muito além de mudanças cosméticas de que ela é a coisa real. Ela é dolorosamente boa, alternadamente dramática e engraçada nessa história de uma mulher sofrendo dor crônica.

Também é parcialmente aos créditos ao roteirista Patrick Tobin e diretor Daniel Barnz que a personagem de Aniston não atinge uma falsa nota o filme inteiro. Se tiver o distribuidor certo (e eu ouvi que vários estão a procura) esse pode ser o 'Monster or Monster's ball' ou até como 'Dallas Buyer Club' de Aniston, que transformou a carreira de Matthew McConaughey ano passado e o levou ao oscar de melhor ator. Não há truques nessa performance. É crua e real, mordaz e inesperada. Em uma conversa depois da exibição uma notável animada Aniston me contou que a reação com o filme - e sua performance -  foi um pouco demais. "Foi um momento tão emotivo para mim. Eu estava quase às lagrimas," ela disse. Na verdade eu ouvi que ela estava com lágrimas mais tarde nos bastidores quando os tweets positivos começaram a surgir.

Quanto ao filme ela disse que simplesmente não podia recusar quando veio a ela menos de um ano atrás. "Você tem que ir com o roteiro. Quando eu li eu sabia que era o papel de uma vida. Como eu poderia recusar," ela disse. Mais tarde ela ainda elaborou. "Não tinha o que pensar. Apenas ler o roteiro de Patrick eu me vi fazendo. Eu apenas senti como se já estivesse acontecendo e foi muito fácil dizer 'sim'. Era uma personagem tão linda, complexa, torturada, que eu apenas aproveitei e sabia que eu deveria fazer." Ela fez uma busca extensiva e até conversou com amigas que tiveram uma dor similar e vício a remédios. Ela disse que conversou com várias pessoas que sofreram com esse grande problema que poderia "caminhar comigo nessa caminhada."

Muitos irão provavelmente descartar Aniston como uma estrela de grandes estúdios que faz coisas mais light como We're the Millers (um favorito por sinal) mas ela tem provado no passado com filmes indie como The Good Girl e Management que ela não é um ponei de um truque, mas sim uma estrela com potencial inexplorado.

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Mark Canton, um dos produtores, me contou na after party que não há dúvidas que eles querem que esse filme seja lançado esse ano para se qualificar para o Oscar. Eles devem, não apenas pela bravura de Aniston, mas também pela já indicada no passado Adriana Barraza (Babel).

Quanto a Aniston, essa é a quarta vez que ela vem para o TIFF. "Vamos torcer para a quarta vez ser o charme," ela riu, se bem que não me surpreenderia nem um pouco se fosse.