segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Variety: Jennifer Aniston perde a maquiagem para o corajoso "Cake"





 "Cake", que estréia nesta segunda a tarde no Toronto Film Festival, apresenta uma performance inovadora de Jennifer Aniston como uma mulher de 40 e poucos anos que sofre de dor crônica.

Para viver a personagem, Aniston passou por um árduo processo de preparação, de acordo com o diretor do filme, Daniel Barnz. Ela entrevistou pacientes nesta condição e assistiu documentários. "Ela também trabalhou bastante no tom da sua voz e se estabeleceu em algo mais grave que a Jennifer Aniston que nós conhecemos," ele diz. 

Mas quando as câmeras começar a rolar, Barnz pediu para Aniston se arriscar. Ele não queria que ela usasse nenhuma maquiagem na tela. "Nem um pouco," ele diz (se bem que ele permitiu um hidratante labial). "Você pode ver as rugas no rosto dela e os poros. Ela não está usando maquiagem porque essa é a verdade de sua personagem: essa é uma mulher que não cuida de si mesma." 

O caminho para fazer "Cake" foi tão incomum como uma mulher de 45 anos deixando seu pelotão de glamour em casa. Barnz aceitou o script devido a uma promessa que ele fez a si mesmo depois de dirigir "Won't back down" em 2012 - por um ano ele iria concordar com todos os pedidos que ele normalmente recusaria. "Uma das coisas que eu disse sim é em julgar uma competição de roteiros, o que eu normalmente não faço porque dá muito trabalho," ele explica.

Barnz ficou tão em transe com o roteiro ganhador que decidiu fazer o filme. "Cake" conta a história de Claire (Aniston), uma mulher lidando com dor crônica que desenvolve um relacionamento com o marido (Sam Worthington) de uma mulher que se matou (Anna Kendrick).

Em junho de 2013, Barnz e seu parceiro produtor, Ben, optaram pelo filme. Em julho, eles se encontraram com Tobin para oferecer as notas. Em setembro, eles terminaram de reescrever. "Assim que isso saiu, teve uma incrível quantidade de interesse," diz Barnz. Mas ele queria Aniston, então ele escreveu uma carta para ela sobre o projeto. "Porque esse papel é díficil, você quer alguém que você perdoaria facilmente," ele diz.

Depois que ela assinou, o resto das peças se encaixaram rapidamente. Barnz conseguiu ser financiado pela Cinelou Films (o orçamento era abaixo de 10 milhões de dólares), gravou em Los Angeles em abril por 25 dias e terminou no meio de maio. "Foram 13 meses do começo até o final," ele diz. "Meu primeiro filme, "Phoebe in Wonderland" foram 13 anos. Eu meio que sinto que há uma retribuição kármica."

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