No novo filme Cake, Jennifer Aniston interpreta uma mulher sofrendo de dor crônica. Em entrevista com Rachel Martin da NPR, Jennifer fala sobre seu novo filme, sobre o tempo que passou trabalhando em Friends e sobre o que espera para o futuro. Pontos altos da entrevista:
Sobre como ela interpretou uma personagem que está experimentando dor: Foi muito estudo das costas, da perna, do pescoço. Praticamente toda parte do corpo dela estava machucado. E você começa a manifestar, estranhamente, pequenas dores no pescoço e nas costas... Toda semana eu tinha que fazer algum trabalho no corpo, apenas para ter certeza, sabe, que meu corpo não travasse nisso permanentemente. Conversar com mulheres, ou homens, que estão sofrendo com dor crônica diariamente - é tão inimaginável. Quero dizer, eu estava tão agradecida pelo corpo no final do dia.
Sobre se ela está em um ponto de sua carreira onde ela pode escolher seus projetos: Bem, você pode e não pode. A verdade é: você pode se estabilizar em uma certa categoria, e eu acho que você recebe, sabe, ofertas e oportunidades baseadas em como a indústria vê você se encaixando nisso - naquele trabalho. E às vezes você mesma tem que tomar as rédeas ou pegar um projeto e fazê-lo de forma independente para que você possa fazer aquele trabalho que não necessariamente outro diretor ou estúdio te veria fazer. É como, "Eu sei que eu posso fazer isso, você apenas tem que dar a oportunidade," e aí o que vem de volta é: "Bem, não podemos te dar a oportunidade porque nunca vimos você fazer isso."
Sobre o tempo que ela passou na série Friends: Foi incrível. Foram os melhores 10 anos. As melhores pessoas para se trabalhar todos os dias, a melhor equipe, roteiristas de matar. Engraçado. Amado pelas pessoas. Não apenas nós estavamos nos divertindo, mas a quantidade de amor que as pessoas sentiram por aquele programa, ainda sentem, nós acertamos. Eu não sei o que foi, mas foi algo, meio que atingiu um nervo que continua a ser atingido. E eu acho que é muito especial ser parte de algo assim.
Sobre o que ela pensa do futuro: Eu meio que vivo o momento. E eu não tenho um plano de 5 anos e eu não tenho, "Ok, então o que vamos fazer agora é nós vamos procurar uma personagem que te leva a um território bem obscuro..." Não é uma estratégia.
Sobre se ela está procurando papéis mais dramáticos: Eu vejo o que chega a mim. Quero dizer, eu adoraria interpretar mais papéis dramáticos, mas eu amo papéis cômicos. Eu apenas amo bom material. Mas honestamente, depois de fazer Cake, eu sinto que eu acabei com uma coceira que precisava ter fim e eu quero muito interpretar personagens maravilhosos e contar uma história, expor uma experiência humana, comédia ou drama, ou os dois juntos. Eu acho que comédia e drama vão de mãos dadas. Sabe, a vida não é um ou o outro.
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